Governo Bolsonaro ignorou advertências na compra da Covaxin, repetiu Ricardo Barros e privilegiou empresário beneficiado em 2017

Em negociações sobre a Covaxin, houve negociação com intermediário, relato de pressão por pagamento antecipado e tentativa de culpar a Anvisa. MPF viu as mesmas ações em compra de remédio em 2017, quando Ricardo Barros era ministro da Saúde. Ele nega participação nas tratativas da vacina indiana.

Por Octavio Guedes, em seu blog:

O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ignorou advertências do Ministério Público Federal e repetiu nas negociações para a compra da vacina Covaxin os mesmos vícios apontados pela procuradora da República Luciana Loureiro Oliveira na aquisição de medicamentos para doenças raras em 2017. Na época, o deputado federal Ricardo Barros (Progressistas-PR) era o ministro da Saúde e foi considerado o mentor do esquema que beneficiou o empresário Francisco Maximiano, o mesmo que intermediou a venda da Covaxin.

O blog mostra a seguir que o governo Bolsonaro fez um “ctrl C + ctrl V” da operação de Barros para comprar vacinas. Em quarto oportunidades os casos se misturaram:

O blog mostra a seguir que o governo Bolsonaro fez um “ctrl C + ctrl V” da operação de Barros para comprar vacinas. Em quarto oportunidades os casos se misturaram:

■ Na tentativa de culpar a Anvisa por todo e qualquer problema
■ Na pressão a servidores para ignorar irregularidades e acelerar o pagamento prévio
■ Nas justificativas dadas pelos envolvidos
■ Na negociação com intermediário. Confira aqui.

(Cleia Viana/Câmara dos Deputados)