Aprovação do fundo eleitoral gera revolta

A aprovação do novo fundo eleitoral, ao votar a LDO, ocorrido no mesmo momento em que o Congresso Nacional preferiu não dar ganho real ao salário mínimo, provocou revolta. O valor do fundo de financiamento de campanha equivale a três vezes o custo do Censo, que deveria ter sido realizado no ano passado, e que vai pesar no orçamento dos municípios, especialmente os pequenos.

Dos parlamentares de Maringá, Sargento Fahur e Enio Verri votaram contra, Luis Nishimori a favor e Ricardo Barros, que em 2015 liderou a duplicação do fundo eleitoral, não apareceu para votar. Em, 2015, lembre-se, Barros era vice-líder da presidente Dilma Rousseff (PT) e relator do orçamento, defendeu um corte de R$ 10 bilhões no Bolsa Família e um aumento de R$ 600 milhões para o fundo partidário, o dobro do ano anterior. Os três senadores do Paraná votaram contra. Confira aqui como votou cada deputado paranaense.

(Foto: Pedro França/Agência Senado)