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Ministério da Saúde confirma ao MPF ‘diversas irregularidades’ em contrato da gestão Ricardo Barros

Ricardo Barros, em agosto de 2016, quando ministro da Saúde

O Ministério da Saúde apontou ao Ministério Público Federal, em nota técnica, “diversas irregularidades” em um contrato de aquisição de remédios firmado na gestão do ex-ministro e atual deputado Ricardo Barros (PP), líder do governo Bolsonaro na Câmara.

De acordo com o ministério, os problemas no contrato incluem a falta dos requisitos para realizar um pagamento antecipado à empresa. Ricardo Barros foi ministro da Saúde durante o governo Michel Temer, entre 2016 e 2018. A informação foi divulgada ontem à noite por de Márcio Falcão e Fernanda Vivas, da TV Globo — Brasília,

As irregularidades, dizem os procuradores, envolvem a compra dos medicamentos para tratamento de doenças raras, com três pagamentos antecipados de quase R$ 20 milhões. Os remédios nunca foram entregues. A contratação envolve a empresa Global Saúde, sócia da Precisa Medicamentos, investigada pela CPI da Pandemia após suspeitas de irregularidades nas tratativas de compra da vacina Covaxin.

O nome de Ricardo Barros também já foi citado na CPI. Segundo o deputado Luis Miranda (DEM-DF), o presidente Jair Bolsonaro relacionou Ricardo Barros às denúncias de problemas na compra da Covaxin em uma reunião privada, em março. Barros nega envolvimento em irregularidade

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