Justiça bloqueia R$ 3,6 milhões da Brookfield Energia por esquema de pirâmide na sede da empresa

Esquema envolve ex-gerente financeira

A Brookfield Brasil e a Brookfield Energia tiveram R$ 3,6 milhões bloqueados em julho por determinação do Tribunal de Justiça do Rio, que posteriormente manteve o arresto válido somente para a segunda empresa, hoje chamada Elera Renováveis. A informação foi dada por João Paulo Saconi na coluna de Lauro Jardim, em O Globo. O fundo canadense assume em setembro a Aldo Solar, de Maringá, aquisição anunciada na quinta-feira.

De acordo com a notícia, uma ex-gerente financeira também foi alvo da medida, acusada de utilizar a sede da multinacional, na Barra da Tijuca, para promover fraudes por meio de um esquema de pirâmide. Ela oferecia a outros funcionários e a terceiros um esquema de compra de um “dólar futuro”, com deságio de até 50% e pagamentos entre um e dois meses, como se estivesse agindo em nome da Brookfield. A executiva foi demitida e a empresa pode ficar no prejuízo, pagando danos materiais e morais dos envolvidos. A Brookfield Brasil conseguiu o desbloqueio de sua conta na Justiça, que manteve o arresto no caso da Brookfield Energia e no da ex-gerente acusada do esquema, conclui a informação.