Governistas tentam reduzir prazo da quebra de sigilo de Barros

CPI da Pandemia quer quebrar sigilo do deputado federal a partir de 2016, quando ele era ministro da Saúde

A base aliada do presidente Bolsonaro na CPI da Pandemia tenta desde o início da sessão de hoje reduzir o prazo da quebra do sigilo do deputado federal Ricardo Barros. No dia 3 foi decretada a quebra do sigilo bancário e telefônico/telemático do líder do governo na Câmara Federal; ele foi depor no dia 12, a oitiva foi suspensa devido a acusações que ele fez à Comissão Parlamentar de Inquérito e ontem Barros foi oficialmente considerado investigado.

Inicialmente a quebra de sigilo seria de 2020 a 2021, mas a CPI alterou para que a quebra abranja de 2016 até 2021. Barros foi ministro da Saúde de Michel Temer de 2016 a 2018, quando houve o caso da Global, sócia da Precisa, agora envolvida com a Covaxin. O senador Marcos Rogério (DEM-RO) foi o primeiro a reconsideração da decisão, com a consequente redução do prazo. O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), também fez o mesmo pedido, que a quebra de sigilo de Ricardo Barros fosse reduzida. Apesar da cobrança dos governistas, até agora não houve reconsideração sobre o prazo.

(Foto: Alan Santos/PR )