Líder do governo Bolsonaro, Ricardo Barros brigou no Supremo Tribunal Federal para ser ouvido na CPI da Pandemia e ontem foi novamente ao STF, mas para barrar a quebra do seu sigilo fiscal desde 2016, determinada durante a sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito.A ministra Cármen Lúcia abriu prazo de 24 horas para a CPI no Senado se manifestar sobre a quebra do sigilo fiscal.

Inicialmente a quebra do sigilo, determinada dia 3, atingiria somente o período da pandemia – de março de 2020 até agora. Como Barros tornou-se investigado e há suspeitas de que ele tenha participado de irregularidades com empresas como a Global – hoje, a Precisa -, a CPI pediu a quebra a partir de 2016, quando ele foi nomeado ministro da Saúde pelo então presidente Michel Temer. De acordo com o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), o congressista teria participado de negociações de vacinas no Ministério da Saúde por meio do ex-diretor de logística Roberto Ferreira Dias.

(Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)