“A empresa de vocês tinha capacidade financeira de importação da vacina?”, perguntou há pouco o senador Randolfo Rodrigues, vice-presidente da CPI da Pandemia, ao empresário maringaense Emanuel Ramalho Catori. “Nós não chegamos nessa parte, não sabíamos quantas doses”, chegou a responder o dono da Belcher.

O senador lembrou que a capacidade financeira é um pressuposto. Depois de consultar seus advogados por alguns segundos, Catori disse que iria se manter em silêncio, garantido pelo habeas corpus obtido no STF. Randolfo entrou explicou aos demais senadores aquilo que o MN publicou nesta manhã – que a empresa teve negado pela delegacia da Receita Federal de Maringá, em outubro passado, pedido para importação acima de 150 mil dólares. A Belcher então recorreu à Justiça Federal para obter a autorização, o que a permitiria fazer a negociação com a vacina chinesa Convidecia, do laboratório Cansino, 60 milhões de doses, estimado em R$ 5,6 bilhões.

(Foto: Reprodução TV Senado)