Presidir o Brasil ou incendiar o circo?
De Josias de Souza, no UOL:
Por maiores que sejam os atos convocados por Bolsonaro para 7 de Setembro — e eles não devem ser pequenos —, o presidente acordará no dia seguinte com os mesmos problemas sobre a mesa: a estagnação do PIB, a ruína fiscal, os reservatórios vazios, a crise institucional e a variante Delta. Arroubos e ultimatos não trarão o crescimento econômico, a bonança orçamentária, as chuvas, a harmonia entre os Poderes e o extermínio do vírus. (…)
Bolsonaro está mais isolado do que imagina. Em declínio nas pesquisas, confunde os devotos do cercadinho com o povo. A maioria dos brasileiros não quer fazer manifestação. Prefere fazer a barba — ou a maquiagem — antes de sair para o trabalho. Prefere fazer entrevistas de emprego.
No dia 8 de setembro, a conjuntura continuará cobrando de Bolsonaro uma definição. Ele precisa decidir se deseja presidir o Brasil ou tocar fogo no circo. Em 2022, o brasileiro, já bem chamuscado, irá às urnas para escolher um presidente, não um piromaníaco. Leia mais.
(Foto: Marcos Corrêa/PR)