Após mais de uma semana sem depoimentos, a CPI da Pandemia retoma os trabalhos amanhã focada nas suspeitas de irregularidades que envolvem o caso Covaxin/Precisa Medicamentos, negócio de 20 milhões de vacinas ao custo de R$ 1,6 bilhão que foi interrompido e cancelado justamente por causa da CPI, onde foram apontadas suspeitas de erros e ilegalidade.

A Comissão Parlamentar de Inquérito prevê ouvir amanhã o advogado e dono da Rede Brasil de Televisão Marcos Tolentino. Ele é apontado na comissão como “sócio oculto” do FIB Bank, empresa responsável por oferecer uma garantia considerada irregular por senadores do colegiado no negócio da Covaxin. Senadores também esperam pressionar Tolentino a elucidar detalhes de seu relacionamento com o líder do governo na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (PP), de quem é amigo próximo. Tolentino tem habeas corpus do STF para ficar em silêncio na CPI em perguntas em que possa se incriminar. Leia mais.

(Foto: Agência Senado)