A operação que a Polícia Federal realiza nesta nesta sexta-feira contra a farmacêutica Precisa Medicamentos, que negociou com o Ministério da Saúde a venda da vacina indiana Covaxin contra a covid-19, vai interferir na anunciada vinda do presidente Jair Bolsonaro a Maringá, no primeiro dia de outubro? A dúvida será desfeita quando os documentos apreendidos foram destrinchados pela CPI da Pandemia, já que o deputado federal Ricardo Barros é suspeito de envolvimento na negociação.
Agentes cumprem mandados de busca e apreensão nas cidades de Barueri-SP e Itapevi-SP, em escritórios da empresa e locais de armazenamento de distribuição de produtos. O comando da CPI divulgou nota informando da busca e apreensão é cumprimento de solicitação realizada pela Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado Federal, sob decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, através do ministro Dias Toffoli. “A operação destina-se à busca e apreensão de informações relativas ao contrato entre a Precisa Medicamentos e a Empresa Indiana Bharat Biotech, assim como todos os documentos relacionados a este contrato. A CPI buscou de todas as formas obtenção dessas informações junto à Empresa e ao Ministério da Saúde, não obtendo êxito. Devido a isso, se fez necessária a utilização deste instrumento judicial”. Assinam a nota os senadores Omar Aziz (presidente), Randolfe Rodrigues (vice-presidente) e Renan Calheiros (relator).
(Foto: Divulgação/PF)