TJPR utilizará plataforma de mediação online
O Tribunal de Justiça do Paraná inicia parceria com o MOL (Mediação Online), que permitirá o uso da Plataforma MOL, solução tecnológica cadastrada no Conselho Nacional de Justiça e vencedora do seu prêmio “Conciliar é Legal”, no ano de 2018, voltada à autocomposição de conflitos por intermédio da realização de audiências de mediação e/ou conciliação em ambiente virtual. A plataforma será utilizada no primeiro Juizado Especial de Matéria Bancária de Curitiba e o acordo entre o TJPR e a MOL começa na segunda-feira e vale até junho de 2022.
“O objetivo dessa parceria é viabilizar uma alternativa tecnológica eficiente para que o Poder Judiciário prossiga com a realização de eventos de autocomposição de conflitos por intermédio de interação em tempo real, em ambiente virtual” destaca a CEO da MOL, a advogada Melissa Gava. Outro aspecto relevante dessa parceria é a contribuição dada às recomendações de saúde pública sobre a necessidade temporária de isolamento social e de restrições de locomoção em todo o território nacional.
IMPLANTAÇÃO – Por meio de um agendamento inteligente, conforme disponibilidade informada pelos atores, se efetivarão as audiências, com envio automatizado de lembretes e convites às partes, que participarão de videoconferências e chat para as audiências com gravação das sessões. Em caso de acerto entre as partes, será emitido Termo de Acordo ou, em caso contrário, um Termo de Tentativa Infrutífera de Acordo.
A tecnologia que suporta a plataforma da MOL é compatível com os navegadores e sistemas operacionais atualmente disponíveis e utilizados no Brasil. Pelo acordo firmado, os mediadores ou conciliadores responsáveis pela atuação nas audiências promovidas a partir dessa parceria ficarão sob a responsabilidade do Tribunal de Justiça do estado.
SOBRE A MOL – A MOL – Mediação Online é uma plataforma que permite que pessoas, empresas e instituições resolvam conflitos sem entrar na Justiça. Desde o envio do caso até a homologação do acordo com validade jurídica, tudo é realizado pela internet com tecnologia desenvolvida pela startup. Na MOL, disputas que poderiam demorar anos para atingir um desfecho são resolvidos a um custo até seis vezes menor e de forma 30 vezes mais ágil do que um processo judicial convencional. Companhias como Itaú, Magazine Luiza, Ativos S.A., Cogna (antiga Kroton), Somos Educação, Raízen, Ri Happy, MercadoLivre, Caixa Econômica Federal e Rodobens já utilizaram as soluções da MOL para tratar mais de 100 mil casos.
Fundada em 2015 pelas empreendedoras Melissa Felipe Gava e Camilla Feliciano Lopes, a MOL é cadastrada no Conselho Nacional de Justiça, órgão que também concedeu o prêmio Conciliar É Legal à startup em 2019. Em 2017, recebeu aporte do programa de aceleração da aceleradora e fundo de venture capital 500 Startups, no Vale do Silício. Em 2018, realizou rodada de investimento semente liderada pelo fundo brasileiro Canary e também passou a integrar a terceira turma do Google for Startups. Em 2019, captou US$ 3,5 milhões em rodada de investimento liderada pela Redpoint e.ventures. Desde julho de 2018, a MOL é residente do Cubo Itaú. (Assessoria)
(Foto: Divulgação)
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