Preservativo ou absorvente?
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O presidente Bolsonaro vetou ontem projeto que previa a distribuição gratuita de absorventes a mulheres, sobretudo estudantes carentes. Mas antes, em novembro de 2020, o Ministério da Saúde, havia comprado da Precisa Medicamentos, que está bastante enrolada na CPI da Covid-19, 10 milhões de unidades e preservativos femininos por R$ 15,7 milhões e três meses depois firmou um aditivo aumentando para R$ 31,5 milhões, poucos dias antes de firmar com a mesma empresa o contrato de compra da vacina indiana Covaxin.
Tudo muito nebuloso e graças à empresa livre, não bolsonarista, tudo foi denunciado e o TCU suspendeu o aditivo dos preservativos e o contrato de compra da vacina da Índia , que teria a mesma empresa, que dizem teria relações com o deputado Ricardo Barros, acabou cancelado, graças à CPI.
E concluo com a frase da professora gaúcha Raquel Canuto, no Twitter: Pelo visto o Ricardo Barros não tem amigo que vende absorvente e acrescentando com a pergunta do título, com outras palavras: Mulher pobre precisa mais de absorvente ou de preservativo? Mesmo sem experiência no assunto, penso que mais de absorvente. Mas, como diria Raquel Canuto, é provável que a Precisa medicamentos não venda absorventes. Veja matérias da CNN aqui e aqui.
E dinheiro para as motociatas? Não daria para usar o cartão corporativo secreto (os gastos não são divulgados)?. Que sejamos preservados deste governo, ano que vem e que o eleitor absorva , até lá, o erro de ter acreditado que seria um governo diferente, sem corrupção. Onde?
(Foto: Cliff Booth)