Folha registra a morte de Verdelírio Barbosa

A Folha de S. Paulo registrou ontem a morte do jornalista Verdelírio Barbosa, ocorrida na quarta-feira. Texto de Partrícia Pasquini destaca o fato de ele ser um dos mais antigos jornalistas de Maringá e que fez valer cada minuto de seus 80 anos de vida.

Verde, como era conhecido, nasceu em Potirendaba (a 432 km de São Paulo) e chegou em Maringá ainda garoto, em companhia dos pais, José Firmino Barbosa e Maria Cassiano da Fonseca, e dos irmãos, Antonio, Judite, Maria José e Cleuza. Apaixonado pela imprensa, Verde construiu também uma sólida carreira jornalística trabalhando em rádio, TV e jornal. Apesar de ter atuado em diferentes meios, sua paixão era o jornal impresso. Defendeu sua importância e existência. “O impresso traz confiança, informação completa, credibilidade e prazer na leitura”, dizia.

A jornalista Danyani Rafaella Barbosa Camin, 38, disse que o pai era muito extrovertido e comunicativo. Marcas de sua generosidade foram deixadas na cidade inteira. Verde valorizava o ser humano. Para quem cruzou seu caminho, foi um cidadão exemplar. Aos filhos, foi o pai amoroso, protetor e dedicado, além do chefe sensato e equilibrado que tratava com carinho, mas se necessário soltava umas broncas, de acordo com Danyani, que trabalhou com ele no Jornal do Povo. Verde deixa três filhos, um neto e a namorada.