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Londrinenses e maringaenses participaram da descoberta de fóssil de dinossauro desconhecido no Maranhão

A recente descoberta de fóssil de dinossauro durante obras em ferrovia na região de Imperatriz, no Maranhão, que ganhou repercussão nacional, teve a participação de londrinenses e maringaenses. É o que contou o jornalista Walter Téle Menechino no DC+. Participaram do processo equipes de técnicos ambientais das empresas Master Ambiental, de Londrina, e da Arqueologística, de Maringá. Trata-se de um fóssil de dinossauro gigante ainda desconhecido dos paleontólogos e da comunidade científica internacional.

As duas empresas faziam o monitoramento arqueológico das obras e a descoberta aconteceu em 13 de abril, no talude exposto após a escavação. A notícia da descoberta só tornou-se pública no dia 7 deste mês, com exclusividade, pela Folha de S. Paulo. Foram então desenterrados um fêmur de mais de 1,5 metro de comprimento e outros grandes ossos, como uma possível tíbia, pés, mãos e vértebras. A espécie do dinossauro ainda não foi identificada, mas sabe-se que teria vivido há cerca de 130 milhões de anos e uma das hipóteses é que seja um titanossauro, do grupo dos dinossauros pescoçudos. A operação de coleta do material foi feita pelo professor e paleontólogo Elver Luiz Mayer, da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), para fins didáticos e científicos.

No site da Master Ambiental, relatou-se que era mais um dia da rotina do monitoramento arqueológico, condicionante do licenciamento ambiental nas obras Terminal Multimodal da Brado em Davinópolis, Maranhão. “13 de abril de 2021, manhã de segunda-feira, sem chuvas, e o Daniel Ribeiro da Silva, arqueólogo, avistou o que seria o primeiro fóssil de dinossauro encontrado naquela região, ao observar os taludes após a escavação.

As obras de terraplenagem estavam 99% concluídas e a escavação neste ponto chegava a cerca de 10 metros e profundidade. Eram ossos, mas não qualquer um. E sim fósseis, preservados por milhões de anos. Logo mobilizou toda a equipe da ArqueoLogística, parceira, e da Master Ambiental, responsável pelo Plano Básico Ambiental junto a Sustentabilidade da Brado. Tratavam-se de fósseis, um bem paleontológico, sob tutela da ANM – Agência Nacional de Mineração.

A descoberta não interferiu no andamento das obras e o material exposto deveria ser retirado com urgência para garantia de proteção do bem. Detalhe, não havia registro prévio de fósseis na região, que não apresentava até então potencial paleontológico. Por isso, o achado é uma importante descoberta para a ciência”.

(Foto: Divulgação/Master Ambiental)

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