PF faz nova operação contra a Precisa Medicamentos

A Polícia Federal, a Controladoria Geral da União e o Ministério Público Federal cumprem hoje 11 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Campinas e em Brasília, no caso envolvendo a venda da vacina Covaxin ao Ministério da Saúde. Segundo Murilo Ferrari, da CNN Brasil, ao menos 50 policiais federais e 8 auditores da CGU participam da operação, cujos mandados foram expedidos pela 12ª Vara Criminal Federal do Distrito Federal.

A operação tem como objetivo obter documentos da venda da vacina ao governo – que seria intermediada pela Precisa Medicamentos. Além da empresa, o empresário Francisco Maximiano, proprietário da Precisa, seria um dos alvos dos agentes. O contrato do governo com a empresa foi suspenso e, depois, cancelado após a CPI da Pandemia revelar o depoimento do Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde que dizia sofrer pressão para diferente para dar aceite à continuação do contrato.

O ministério pretendia comprar 20 milhões de doses da Covaxin, vacina produzida na Índia pela Bharat Biotech, ao custo aproximado de R$ 80 a dose – a mais cara que seria adquirida pelo governo. Em nota enviada à CNN, a Precisa afirmou que “tem colaborado com as autoridades e com os órgãos de fiscalização e controle, apresentando todos os documentos e prestando todos os esclarecimentos”. O deputado federal e líder do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP), é tido como um dos supostos intermediadores junto ao Ministério da Saúde para garantir o contrato para a Precisa. Leia mais.

(Foto: PF)