Os membros do Conselho de Ética da Câmara se reúnem hoje em Brasília, para votar os processos por quebra de decoro contra os parlamentares Ricardo Barros (PP) e Luís Miranda (DEM/UB-DF). O deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP) é o relator da representação contra o maringaense, feita pelo PSol, que decorre do depoimento de Luís Miranda à CPI da Pandemia. Segundo ele, ao saber do caso Covaxin, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria dito que Barros queria fazer mais um “rolo” no Ministério da Saúde.
Barros é líder do presidente na Câmara Federal e após a declaração de Bolsonaro sua mulher, Cida Borghetti, foi nomeada conselheira de Itaipu Binacional. A reunião foi convocada do Conselho de Ética, deputado federal Paulo Azi (DEM/UB-BA). A representação contra Miranda foi feita pelo PTB – partido aliado do Palácio do Planalto -, que considera que o parlamentar agiu de má-fé ao denunciar “um suposto crime cometido por agente do Estado, apontando suposto superfaturamento a fim de prejudicar a imagem e imputar crime ao presidente da República e ao ministro da Saúde à época, o general Eduardo Pazuello”.