Pedágio: Falta de planejamento ou proposital?

O pedágio vigente até agora, no Paraná, é de responsabilidade do governo estadual, fruto de um acordo firmado em 97, em que o governo federal delegou (arrendou, cedeu de graça), a administração das rodovias federais no estado.
O governo Bolsonaro manifestou previamente que não renovaria as concessões e iria comandar o processo de delegação concessionárias, mediante cobrança de pedágio, ao fim da cessão atual. Por que não foi feito um acordo e o processo de licitação antecipado, de modo que ao fim dos atuais contratos tivéssemos continuidade dos serviços? Falou planejamento ou foi proposital deixar sem cobrança de pedágio em ano eleitoral? Para os governos é mais simpático dizer que não está havendo cobrança e não se corre o risco de dar errado, sem o descontos que são anunciados, caso as licitações fossem feitas antes.
A verdade é que por incrível que pareça há uma preocupação com o fim dos serviços prestados pela Viapar na nossa região e as demais por todo estado. Quero crer que foi realmente mais uma falta de planejamento do governo federal e até do estadual. Mas não descarto que tudo tenha sido pensado para o ano eleitoral. Se for a segunda hipótese, pode não dar muito certo, se o caos se instalar, no período de alta temporada nas praias, por exemplo.
(Foto: Gilson Abreu/AEN)