Londrinense Rodrigo Ferla é convocado para compor Comissão de Parataekwondo das Américas

Rodrigo Ferla comemora a vitória de Nathan Torquato, ouro na categoria até 61 kg classe K44

Pela primeira vez um brasileiro fará parte da Comissão Técnica da Pan-American Parataekwondo Union (Patu – Federação Pan-Americana de Taekwondo). O representante é o bolsista do programa Geração Olímpica e Paralímpica e técnico da Seleção Brasileira de Parataekwondo, o londrinense Rodrigo Ferla.

Após um ciclo Paralímpico com três medalhas na estreia da modalidade, Ferla foi indicado para ocupar o cargo.  “A importância dessa indicação está em dois fatores: o reconhecimento de um trabalho feito no Brasil, e segundo, a importância do nossos país ter um representante dentro da comissão do órgão que cuida da modalidade nas Américas”, explica o treinador.

A comissão técnica da Patu é composta por um presidente, um vice-presidente e cinco membros. Ferla ressalta que o seu papel é apresentar ideias para desenvolver o parataekwondo nas Américas.  ” O primeiro desafio será criar competições para as categorias juvenil e cadete, que inicia a partir dos 12 anos”.

Essa nomeação é fruto de um trabalho que começou no final de 2017, quando Ferla ainda treinava a Seleção de Base – cadetes de 12 a 14 anos – e foi convidado para treinar a Seleção Adulta de Parataekwondo. “Precisei aprender e entender tudo sobre a modalidade para poder trabalhar com ela”, conta sobre o desafio.

Para  ele, o Brasil tem um futuro promissor na modalidade. Em 2019, seis atletas foram para Campeonato Mundial de Parataekwondo.  No próximo dia 06, a Seleção irá com 17 atletas para a competição. Outro fator que nos próximos Jogos Paralímpicos serão 10 disputas de medalhas. “Nosso objetivo é conseguir mais de cinco medalhas nesse ciclo paralímpico”, revela.

Como técnico, Ferla conquistou as principais competições do mundo – Jogos Paralímpico, Campeonato Mundial, Jogos Pan-Americano. O próximo passo é dobrar a meta. “Eu sou realizado, toda conquista que existe ganhei como técnico. O que falta? Repetir e dobrar as conquistas. Ser bicampeão-paralímpico, conquistar mais medalhas. Temos que aumentar o sarrafo para que nos motivemos ainda mais a trabalhar”, finaliza.

Desde a edição de 2017, Ferla veste a camisa do maior programa em nível estadual de incentivo ao esporte na modalidade bolsa-atleta, Programa Geração Olímpica e Paralímpica –  com o patrocínio exclusivo da Companhia Paranaense de Energia, a Copel. (Paraná Esporte)

(Foto: Rogério Capela/CPB)