Gratidão

A palavra gratidão vai, pouco a pouco, substituindo o tradicional obrigado.

Gratidão, segundo os dicionários, é um substantivo femino com sentido de reconhecimento por benefício recebido, agradecimento. Ou usada como interjeição, como na expressão: dia lindo hoje, gratidão!

Etimologicamente  deriva  do latim gratitudo, inis, com o sentido de se sentir agradecido.

Gratidão ou obrigado? Obrigado é uma palavra que deriva como particípio do verbo obrigar, derivado do latim “obligare”, com o sentido de “ligar moralmente, por uma obrigação, favor ou gentileza”. 

Dizer obrigado ou obrigada, como forma de agradecimento, já não remonta o sentido do verbo do qual deriva, a saber: “sentir-se em débito com alguém por um favor feito por essa pessoa”. Atualmente, tem o mesmo sentido de agradecido, grato. Gratidão é uma característica da pessoa que se sente grata, de quem reconhece o benefício que lhe foi feito. Este ato de reconhecer a boa ação de alguém também significa gratidão. Tem o mesmo sentido de agradecimento.

É gratificante quando recebemos agradecimento de uma pessoa por uma palavra , um texto, uma postagem em homenagem, o que temos feito por uma obrigação com o compromisso que assumimos com nós mesmos, em divulgar e levar outras pessoas a refletirem sobre a vida, a partida de entes queridos,  a morte que é apenas do corpo físico, segundo entendemos, que não há finados, pois o Ser Humano não finda, muda de dimensão sem o veículo de ‘manifestação na carne’.

Ontem fizemos esta postagem e recebemos de familiar do Sr. Laurindo a seguinte mensagem, que reproduzo, em resumo:

‘Não tenho palavras para expressar a imensa gratidão por esta mensagem e oração, num dia tão difícil como hoje, que acordei órfã de pai e corri desesperadamente ao cemitério para tentar de qualquer forma estar perto novamente  dele. Sua homenagem enche de luz a minha alma e a de toda minha família, pois nos faz internalizar que ele nunca vai deixar de estar conosco aqui e que ele estará em  nós o tempo todo, porque somos reflexo dele  em todas as nossas  ações, com seus ensinamentos.

Não estava conseguindo  entender porque ele se foi tão rápido, sendo que a doença poderia ser controlada. Mas não era um homem que aguentaria se ver prostrado. Precisaria voar como um anjo, com seu eterno coração cheio de amor, para adotar todos os cachorros abandonados que encontrava na rua, para ser o pai e avô amoroso, o patrão amigo, o irmão que ajudou a todos os outros cinco, que partiram antes. Parar igrejas e entidades, sem nunca aparecer. Como era simples de alma… E como fez o bem da forma mais discreta que podia .  E a vida retribui muito mas muito a ele.(…) Ele amava viver e não queria ir.  (..). Foi difícil aceitar a passagem, mas meu irmão Marcos e eu conversamos muito com ele nos últimos momentos de vida e relembramos tantas coisas que vivemos em família. Eu chorava muito e não queria deixá-lo ir até que diante de tanto sofrimento disse: pai, meu amor, você precisa mesmo fazer esta passagem, precisa ir para a sua verdadeira casa . E ele foi pouco tempo depois, com um semblante de feliz .  
Hoje, mesmo com a saudade que bateu forte, sou só gratidão pelo privilégio de, desculpe o pleonasmo vicioso, ser filha do meu pai Laurindo Cordiolli.
Para acalentar meu coração orei e orei lendo a sua postagem. Gratidão , gratidão, gratidão, meu amigo..’ (Nilva)

De outro familiar, recebemos a seguinte mensagem: “Meu caro, Akino. Eu não o conheço pessoalmente, mas sou admirador dos teus textos que leio com certa regularidade no Maringá News. Escrevo para agradecer o belo texto que, também, trouxe conforto por ocasião do falecimento do meu pai. Um forte abraço. Marcos Cordiolli. Gratidão a vocês, Nilva e Marcos, pelo retorno, dizendo que o texto lhe fez bem. Que tenha feito bem, a Alma que na existência que se findou esteve Laurindo Cordiolli. Talvez não possa estar presente na Missa de Sétimo dia, mas envio minhas vibrações de consolação para vocês e de rápida adaptação para o Pai de vocês, à nova etapa da vida”.

(Foto: Rodnae Production)