O deputado federal Ricardo Barros (PP), indiciado pela CPI da Pandemia, acompanhou nesta manhã a inauguração do ParCão, espaço de lazer e convivência destinado a pets, e teve gente que disse que foi obra dele – assim como as demais que ele costuma espalhar em outdoors, utilizando para si toda a ação do governo federal. No site da Prefeitura de Maringá, a informação é de que o investimento de R$ 257 mil “foi obtido a partir de conversão de multas aplicadas em fiscalizações”. Mesmo assim, sabe-se no mundo político (e imobiliário) que não há uma folha de caia de uma árvore em Maringá sem autorização do líder de Bolsonaro.
Aproveitando: ao contrário do que o mesmo site informa, o ParCão não fica na praça da Catedral. Localiza-se na verdade na praça Vereador Malaquias de Abreu, que fez parte da primeira legislatura maringaense, de 1952 a 1956, tendo sido eleito pela UDN. A praça, com 3.020,76 m², foi criada em 1989; ali ficava a antiga sede da Associação Norte Paranaense de Reabilitação. Malaquias de Abreu nasceu em 17 de julho de 1907 em Pitangui (MG), chegou a Maringá em 1948, onde foi agropecuarista, segundo levantamento de José Alcides Remolli, em 2010. (Atualizado)