Perturbação do sossego público vira caso de polícia em Paranavaí

Em Paranavaí a perturbação ao sossego público prejudica a saúde e qualidade de vida da comunidade. Virou caso de polícia. Os bares noturnos não dão a mínima para as leis. Usam as calçadas como extensão de seus comércios, com som ao vivo, a céu aberto e volume nas alturas, sem a mínima preocupação com o direito do cidadão de assistir TV janelas abertas, para aliviar o calorão, ou de dormir em paz.


O desrespeito vai além e se estende à própria Polícia Militar, que vai ao local, relata a reclamação dos vizinhos e orienta quanto aos direitos e deveres do infrator, entretanto, tão logo a viatura se distancie tudo volta ao “normal”. Não raras vezes a PM retorna ao local, e lavra Boletim de Ocorrência. A equipe vira as costas e a balbúrdia recomeça, como se nada tivesse acontecido.

São casos graves de desrespeito à lei e aos direitos do cidadão, que podem levar a desfechos tristes como o que aconteceu neste sábado em Itaguajé, onde Fabiano Azevedo foi morto, na frente dos filhos, por reclamar de som alto de vizinhos. Lamentável, pois existem leis específicas que regulamentam direitos e deveres de quem se utiliza de equipamentos sonoros para fins comerciais e também existem autoridades constituídas para fiscalizar e fazer com que estas leis sejam cumpridas.

(Foto: Retur)