Alta cotação e cotação baixando

Comparando esta postagem com a fala do comentarista Luiz Neto, sobre a presença do Dr. Sérgio Moro, que veio a Maringá para lançar seu livro e aproveitou para manter contatos e conceder entrevistas, conclui que a cotação de Moro, com o jovem comentarista, que não esconde a sua veia política, está baixando. 

Neto, que sabe que Moro não é candidato, mas pré, ao que parece esperava um comício no evento em que obviamente falou muito mais do seu livro, e aproveitou  para explicar as  razões da sua saída do governo, e claro se referindo a Bolsonaro,  e apresentar alguns detalhes da lava jato, que logicamente envolvem o candidato Lula.

Ao dizer que deveria apresentar propostas (ele não deixou de fazer), e que ‘mais perdeu votos’, demonstrou desconhecer a legislação eleitoral, que não permite campanhas antecipadas. Levou uma reprimenda do Agnaldo, que como um irmão mais velho ‘puxou-lhe as orelhas’, sempre visando o bem. 

Para encerrar lembro que ainda falou, de passagem, sobre a rápida passagem do senador Álvaro Dias, que já mereceu seus elogios e hoje só críticas. Aproveito, para dar um conselho de ‘senhorzinho’ que quase poderia ser seu avô: Calma Neto. Não Podemos, digo, podemos, ir tão afoitos. Quando você era do Podemos, dizia uma coisa, agora que saiu não pode mudar completamente. Às vezes é melhor silenciar e evitar falas que pouco acrescentam e podem até derrubar. Sem nenhuma comparação, mas é bom ver o exemplo do ‘Mamâe falei’, que, por falar algo que em nada acrescenta na sua vida, pode ter afundado sua carreira política e, se você tem mesmo pretensões de fazer carreira, contenha-se no uso da língua, acionando o filtro do cérebro.

E para terminar, deixo uma frase de reflexão: ‘Você dominará sempre as palavras que não disse, entretanto se subordinará aquelas de pronuncie’ (André Luiz, do livro Sinal Verde