Como é proibida, e sujeito a pesadas multas, a divulgação de pesquisas eleitorais não registradas na Justiça Eleitoral, a turma das fake news e marqueteiros ligados a políticos profissionais se reinventa.
Um deles, cargo comissionado de administrações do PP, criou uma tal de projeção de desempenho de pré-candidatos, uma forma de burlar a legislação e agradar aos patrões. Justifica o ranking, distribuído em redes sociais, como “avaliação de risco baseada em 32 pesquisas entre janeiro e março de 202”, “previsão de votos”. Qualquer especialista sabe que, mesmo que existam e sua divulgação não fosse proibida por lei sem o devido registro, não se compara pesquisas de institutos diferentes, pois usam critérios diferentes. São os que se acham espertos, com seus números mandrakes, apostando na ignorância do eleitor.