Caso dos laptops: condenados em trânsito em julgado, servidores da Câmara de Maringá seguem nas funções e recebendo salários de até R$ 10 mil

De Victor Faria no Hoje Mais Maringá:

Mesmo após o trânsito em julgado, em 2019, de sentença que prevê a perda de função, suspensão de direitos políticos por cinco anos e ressarcimento aos cofres públicos, alguns dos servidores que foram condenados pelo caso da compra de notebooks e tripés para a Câmara de Maringá, em 2005, seguem com suas funções na Casa Legislativa.

A Câmara de Maringá argumenta que só foi oficiada, em relação ao cumprimento de sentença, no dia 10 de março. As portarias de exoneração chegaram a ser confeccionadas e enviadas ao presidente da Casa, Mario Hossokawa (PP), mas, entre um trâmite e outro, os servidores conseguiram uma liminar que suspende os efeitos da decisão, até nova apreciação do TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná) – o que deve ocorrer nos próximos 120 dias.

Há duas semanas, no dia 4 de março, o promotor de justiça Pedro Ivo, solicitou o cumprimento da sentença em caráter imediato. A solicitação foi endereçada ao presidente da Casa de Leis. Entre os servidores envolvidos estão Alaor Gregório de Oliveira, Benedito Barbosa, Adilson de Oliveira, Donizete Alves Corrêa, Dagoberto Faustino da Silva, Marcos Donizete de Souza e Luiz Carlos Barbosa.

Entre eles, os dois últimos, seguem trabalhando no legislativo municipal com salários de R$ 10 mil e R$ 7 mil, respectivamente, para ocupar os cargos de contador e oficial de segurança. Ambos são servidores ativos e efetivos da Câmara de Vereadores de Maringá. Já Adilson de Oliveira é servidor aposentado da Casa de Leis. Alaor Oliveira faleceu em 2021. Leia mais.