Hidrovia Tietê-Paraná será liberada com navegação plena

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A Hidrovia Tietê-Paraná, administrada pelo Departamento Hidroviário de SP, vai operar com a capacidade plena nesta sexta-feira. A retomada aconteceu de forma gradativa há duas semanas, com calado (distância entre a ponta do casco e o nível da água) inicial de 2,40 m. Agora, é possível navegar com calado máximo de 2,70 m e sem ondas de vazão.

O trecho mais atingido por conta da falta de chuvas na região, desde agosto do ano passado, foi o do pedral de Nova Avanhandava, em Buritama — entre Pederneiras (SP) e São Simão (GO), e por onde normalmente são escoadas as produções agrícolas para os reservatórios de Três Irmãos e Ilha Solteira.

GANHO AMBIENTAL – Pela hidrovia são escoadas as produções agrícolas para os reservatórios de Três Irmãos e Ilha Solteira com destino a São Simão (e vice-versa). Dos 2.400 km de extensão de toda a hidrovia Tietê-Paraná, 800 km estão no Estado de São Paulo sob responsabilidade do DH. Os outros estados cortados pelo modal fluvial são Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, numa região de 76 milhões de hectares, onde é gerada quase a metade do PIB brasileiro.

O transporte de cargas por hidrovia representa um importante ganho ambiental, já que cada comboio transporta em cargas o equivalente a 200 carretas pelas rodovias, o que também representa uma diminuição significativa na emissão de gás carbônico. A emissão de CO2 na hidrovia é quase seis vezes menor que na rodovia e duas vezes menor que na ferrovia. Quanto ao consumo de combustível, ele é 100% menor na hidrovia comparado à ferrovia e quase 20 vezes menor em relação à rodovia. (SLT)