Foli aberta hoje a primeira exposição da artista Elisa Riemer, autora do polêmico cartaz da primeira parada LGBT de Maringá (aqui), em 2013. Ela resgata as matérias da época e o processo de ressignificação de toda aquela repercussão

A exposição acontece com incentivo do Prêmio Aniceto Matti. “Entre Corpos & Galáxias: Uma década de devoção ao Feminino” abriu pela manhã e traz 20 obras emblemáticas da artista gráfica e colagista, além de contar com uma instalação sonora autoral criada pela dj e beatmaker Chá di Lirian.

A exposição fica em cartaz até 10 de junho no Centro de Ação Cultural (CAC), com entrada gratuita, e conta com medidas de acessibilidade para o público cego (audiodescrição das obras, que podem ser acessadas por QR code e ouvidas por meio de aparelhos celulares com fones de ouvido). Monitoras do Dobra, grupo de pesquisa em arte, subjetividade, educação e diferença, ligado ao curso de Artes Visuais da Universidade Estadual de Maringá, estarão recebendo e orientando os visitantes. A visitação será de segunda a sexta das 9h às 17h e sábado das 10h às 13h.

“Estou me redescobrindo como artista conforme visito as imagens que celebram meus 10 anos de carreira. Mexer em trabalhos antigos e me debruçar sobre as artes que marcaram minha trajetória me fazem olhar com mais cuidado, mais respeito para tudo o que me trouxe a essa primeira exposição solo em Maringá. Já fiz diversas exposições fora, mas ser recebida nessa cidade marca um momento de acolhimento, no qual abro com meus amigos, familiares e conterrâneos um novo mundo de possibilidades para todos nós”, comenta a artista. (Divulgação)