Desde ontem Londrina passou a ter quatro deputados federais, empatando com Maringá. Teve a ajuda de um maringaense, Ricardo Barros (PP), que teria costurado o acordo para que Valdir Rossoni se licenciasse do cargo por 120 dias. Rossoni havia anunciado no ano passado que deixaria a política.

No lugar de Rossoni assumiu Marco Brasil, o suplente do PP que Barros tentou emplacar na Binacional Itaipu e não conseguiu. Rossoni recebeu na terça-feira em seu gabinete o líder do governo Bolsonaro e o prefeito de Laranjeiras do Sul, Berto Silva. Em nenhum momento anunciou em rede social que pediria licença

Claudio Osti lembrou que a estratégia não é nova. Em 2013 o suplente de deputado federal pelo Paraná Pedro Guerra (PSD) assumiu uma cadeira na Câmara dos Deputados na vaga aberta pela licença de quatro meses da deputada Cida Borghetti (PP), mulher do deputado Ricardo Barros, que na época alegou a intenção de visitar a base eleitoral dela no norte do estado.

Com a posse ontem, Londrina volta a ter quatro deputados federais domiciliados na cidade: Marco Brasil (PP), Luisa Canziani (PSD), Diego Garcia (Patriotas) e Filipe Barros (PL). Maringá até então estava à frente de Londrina, com Barros (PP), Enio verri (PT), Sargento Fahur (PSD) e Luiz Nishimori.

Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados