HojeMais Maringá: MP investiga denúncia contra servidora da Câmara
Atestado foi assinado por médico de Marília (SP), para quatro dias – de 5 a 8 de abril – e foi assinado digitalmente no dia 6; denúncia diz que ela trabalhou normalmente em uma Instituição de Ensino Superior, onde faz o contraturno
O Ministério Público do Paraná recebeu uma denúncia anônima para investigar uma servidora da Câmara Municipal de Maringá. Damaris Gonçalves Josepetti, chefe do departamento do Departamento de Recursos Humanos, foi denunciada na 20ª Promotoria de Justiça (Patrimônio Público). O MP investiga possível atestado médico protocolado por ela. A informação é do site HojeMais Maringá, que teve acesso à denúncia com exclusividade.
De acordo com a denúncia, a servidora tirou licença por questões de saúde durante quatro dias, entre 5 e 8 de abril de 2022, mas continuou com o expediente normal em uma empresa onde também trabalha no contraturno. Diante da informação, o MP-PR abriu uma notícia de fato para investigar a conduta da servidora. Entre os documentos apensados, que foram solicitados pelo MP, mais de uma dezena de atestados médicos que foram emitidos entre 2021 e 2022. O atestado apresentado pela servidora para a data em questão é de um médico de Marília, no interior de São Paulo.
O documento concedeu o afastamento por motivos de saúde por quatro dias, a partir do dia 5. Entretanto, o atestado foi assinado no dia 6 de abril – um dia depois – às 8h12. No dia 4 de abril, Josepetti esteve em São Paulo para o casamento do neto de Wilson Matos da Silva, reitor da UniCesumar, onde ela, segundo a denúncia, também trabalhava.
Para o casamento ela requereu folga por ter trabalhado nas eleições de 2020, havendo todos os documentos comprobatórios do serviço eleitoral e tendo a folga autorizada pela presidência da Casa. À época, não foi constando nenhum tipo de irregularidade quanto ao abono solicitado e, portanto, concedido. Leia mais.
Foto: Marquinhos Oliveira/CMM