Alvo do Gaeco, protetora animal recebeu 375 mil do PP para campanha a deputada

Vereadora Carol Dedonati, de Foz do Iguaçu: suspeita de ‘rachadinha’

Há cinco dias o Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Foz do Iguaçu do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, cumpriu nove mandados de busca e apreensão em investigação que apura possível de “rachadinha” (peculato), supostamente praticado por uma vereadora do município. Segundo o Blog do Tupan, trata-se de Carol Dedonati, candidata a deputada federal pelo Progressistas, vereadora mais votada naquela cidade em 2020, segunda vice-presidente da Câmara de Foz e que se elegeu com a bandeira da causa animal.

A partir da Operação “Tudo pela causa”, o MPPR investiga se a agente pública, em conjunto com pessoas de seu contato íntimo, incluindo um policial civil, teriam exigido o repasse de parte dos vencimentos de assessores nomeados em seu Gabinete, na Câmara Municipal de Foz do Iguaçu.

Todas as ordens judiciais foram cumpridas em Foz do Iguaçu, nas residências dos investigados, na Câmara Municipal, incluindo nos gabinetes da parlamentar e do diretor jurídico da Casa Legislativa, na Secretaria Municipal de Bem-Estar Animal e na sede de uma associação voltada à manutenção de animais resgatados. As medidas foram autorizadas pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Foz do Iguaçu e buscam o recolhimento de aparelhos de telefone celular, documentos, computadores, valores em espécie e eventuais objetos ilícitos em poder dos investigados que possam auxiliar nas apurações que buscam desvendar crimes contra a administração pública, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A ação deflagrada foi acompanhada por representante da Ordem dos Advogados do Brasil, informou o MPPR. Carol Dedorati recebeu via fundo especial R$ 375 mil do PP, que tem como tesoureiro-geral o maringaense Ricardo Barros.

Foto: Redes sociais