Hospital da Criança: além do atraso, gastos agora penalizam a Prefeitura de Maringá

A ANPR, que passa por dificuldades, fica próximo ao hospital, que há 2 meses recebeu a visita de candidatos

A propósito das dificuldades vividas pela ANPR, conforme notícia postada ontem, leitor lembra que enquanto a União não reajusta os valores para a entidade há mais de 12 anos – para se ter uma ideia nesse período o SUS repassa os mesmos R$ 700 para a aquisição de uma cadeira, que hoje custa R$ 1,3 mil – a Prefeitura de Maringá banca milhões de reais com o Hospital da Criança fechado, sem atender um paciente sequer. ANPR e o HC ficam nas mesmas imediações, na zona leste de Maringá; há dois meses, antes do primeiro turno, o hospital recebeu a visita do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e de candidatos.

O Hospital da Criança também é uma obra federal, idealizada pelo ex-ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), e anunciada para ser construída em até 9 meses no final de 2017 até hoje está inconclusa. Apesar da promessa não cumprida, e de seu envolvimento com a Covaxin na CPI da Pandemia, ele foi o deputado federal mais votado de Maringá, conseguiu novamente garantir a reeleição de sua filha Maria Victória Borghetti Barros na Assembleia Legislativa e a mulher, Cida Borghetti Barros, como conselheira de Itaipu. Estima-se que a prefeitura já tenha gasto, desde janeiro, R$ 4 milhões que não estavam no contrato original com a ONG Organização Mundial da Saúde, que tem sede em Curitiba e tem histórico de atraso na construção de hospitais.

Foto: UniCesumar