Perrengue na Câmara de Maringá

Os golpistas não respeitam o voto e o Regimento Interno do Legislativo

Bolsonaristas que não aceitam o resultado das urnas voltaram sua atenção para a Câmara de Maringá – onde a maioria dos 15 vereadores apoiou Jair Bolsonaro. A questão é que os golpistas, que se revezam no acampamento na avenida Mandacaru, numa baderna que atrapalha a vida de muita gente, se manifestam de forma agressiva durante as sessões legislativas, ferindo o Regimento Interno. Circula até que pessoas armadas circulam nos dois locais.

Quando são repreendidos, por terem infringido as regras da casa, eles alegam que estão cerceados em seu direito à liberdade de expressão, aquela desculpa que pouco cola hoje em dia, já que uma coisa não tem a ver com outra. A afronta a um poder constituído pode levar o Legislativo a chamar a polícia para ajudar a segurança contratada. O reforço policial, que incluiria a exclusão de quem desrespeitar o ambiente legislativo, pode ser uma saída até o final do ano legislativo, quando, espera-se, a insanidade diminua. Os golpistas têm ao menos o apoio de três vereadores de direita – eleitos pela urna eletrônica e de forma democrática em 2020.