Verri terá que renunciar para assumir Itaipu; Maringá ficaria com 2 deputados federais

Vereador Emerson Bochecha, de Cornélio, poderá integrar equipe de Verri em Itaipu

No caso de o maringaense Enio Verri (PT) se tornar diretor-geral brasileiro de Itaipu Binacional, como ventilado já há alguns dias e que teria sido acordado ontem, ele terá que renunciar ao mandato, para o qual foi eleito com 95.172 votos, sendo o 17º mais votado.

A renúncia é constitucional, pois o órgão não se encaixa na hipótese de licenças parlamentares. Em 2003 o então deputado Jorge Samek teve que renunciar ao mandato para tornar-se diretor de Itaipu. Verri foi eleito em 2022 para cumprir o terceiro mandato, a partir de fevereiro.

Desta forma, Maringá ficaria com somente dois parlamentares federais, ao invés dos quatro eleitos, já que Ricardo Barros (PP) assumirá a Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços do Paraná. A cidade e região seriam representados na Câmara Federal pelos deputados Sargento Fahur e Luiz Nishimori, ambos do PSD, do governador Ratinho Junior.

No entanto, o parlamentar tem insistido em que não há nada definido sobre sua ida para Itaipu. Apesar da negativa, em Cornélio Procópio já se noticia que com a indicação de Verri para a empresa binacional o advogado e vereador Emerson Cardoso Celestino, o Emerson Bochecha, também assumirá cargo na equipe do novo diretor-geral brasileiro. Bochecha é filiado ao PSB e elegeu-se vereador em 2020 com 648 votos.

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