Prefeitura de Maringá licita rede lógica óptica para o Hospital da Criança

Município prevê gastar até R$ 5,6 milhões com o pregão eletrônico

As propostas para o mais recente edital para o Hospital da Criança de Maringá – prometido para ficar pronto em até 9 meses, isso no ano eleitoral de 2018 – serão abertas no dia 30. Referem-se a um pregão eletrônico que prevê o pagamento de valor máximo de R$ 5.619.751,80.

De acordo com os documentos publicados no final de fevereiro, será contratada empresa especializada para realização de projeto executivo e execução de rede lógica óptica GPON (Gigabit Passive Optical Network), no modelo de execução global. Assim, estão incluídos o transporte, armazenamento, instalação, testes, certificação, assistência técnica, documentação técnica, treinamento para a equipe da informática do município referente à tecnologia GPON e a configuração dos ativos.

O estabelecimento, investimento estimado em cerca de R$ 150 milhões para ainda não funcionando, é resultado de parceria entre o Ministério da Saúde, Secretaria da Saúde (gestão Beto Richa), Prefeitura de Maringá e a ONG Organização Mundial da Família, que tem sede em Curitiba. Apesar de praticamente pronto, o prédio não previa projeto de cabeamento para funcionamento de todas as instalações, inclusive internet. Com a licitação, serão providas as condições adequadas de infraestrutura tecnológica. O pregão foi solicitado pela Secretaria Municipal de Saúde, por intermédio da Secretária Municipal de Logística e Compras.

A estimativa é de que a execução total saia por um preço bem mais baixo do que o colocado no edital. Supõe-se que os recursos sejam resultado de emenda parlamentar, feita após a conclusão da obra física. Mesmo fechado ao público, o município banca o monitoramento da obra e já teve outros gastos não previstos com ela.

Embora o local não esteja pronto, uma associação de amigos foi criada para viabilizar uma casa de apoio aos pacientes. Em outubro do ano passado a entidade anunciou que o “Hospital da Criança de Maringá já é uma realidade”. Políticos têm sido procurados por diretores para ajudarem na viabilização; a associação ganhou um terreno ao lado do hospital.

Foto: Arquivo