Hospital da Criança de Maringá tem cadastro no CNES desde julho do ano passado

Hospital tem 27 servidores cadastrados no sistema do Ministério da Saúde

Mesmo sem ter garantido todos os recursos para seu custeio para então poder abrir as portas, o Hospital Municipal da Criança de Maringá está cadastrado no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), na Secretaria de Atenção de Saúde do Ministério da Saúde, desde 8 de julho do ano passado, no governo Jair Bolsonaro (PL).

No CNES aparece o registro do Complexo do Hospital da Criança de Maringá Irmã Calista, localizado na avenida Brasil, 662, no Centro Cívico. O estabelecimento tem a enfermeira Angélica Capellari Menezes Cassiano, estatutária desde outubro 2013, como diretora clínica. No portal da transparência ela aparece como em licença para tratamento de assuntos particulares e tem lotação na Gerência Médica Técnica.

No total, de acordo com o registro no CNES, o Hospital da Criança tem 27 servidores, sendo uma pessoa jurídica (médica infectologista) e dois autônomos (enfermeiras); os demais são servidores de carreira, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e um farmacêutico analista clínico. Há também um recepcionista, uma auxiliar administrativa que até maio estava lotada no Hospital Municipal e que já foi agente comunitária de saúde. A prática de fazer o registro mesmo sem que o hospital esteja funcionando seria considerada normal, para habilitação a futuros recursos públicos.

De acordo com a TDSA Sistemas, o CNES é um cadastro criado pelo Ministério da Saúde para reunir todos os estabelecimentos que atuam na área da saúde e prestar apoio às prestadoras de serviços médicos. O órgão reúne informações muito importantes sobre o setor e compartilha com gestores de estabelecimentos de saúde, de modo a melhorar as decisões tomadas por essas empresas.

Nos dados do CNES, é possível identificar quantos estabelecimentos de saúde foram abertos ou fechados em um período, quais são as especialidades mais frequentes ou menos frequentes em uma determinada área, entre outros dados.

Foto: Arquivo