Projeto da Semana Estadual da Maternidade e Paternidade Atípica vai para sanção

Iniciativa é dos deputados Ney Leprevost e Delegado Jacovós

Resta apenas a sanção governamental para o Paraná contar com a Semana Estadual da Maternidade e Paternidade Atípica. Aprovado em redação final, na sessão plenária de terça-feira, segue para o crivo do Executivo o projeto de lei voltado aos pais que possuem filhos com alguma deficiência ou síndrome rara.

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, na população brasileira acima de 2 anos há 17,3 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, o que representa 8,4% da população.

Os dados ajudaram a pautar os deputados Ney Leprevost (União) e Delegado Jacovós (PL) autores proposta 234/2023, que definiu a terceira semana de maio para as ações.

“Receber a notícia de que um filho não terá um desenvolvimento típico é, certamente, um choque para uma mulher que está gestando, são muitos os questionamentos, as preocupações, anseios e, até mesmo frustrações. É dever do poder público mobilizar esforços em apoio, promoção da saúde mental e da inclusão dessas mães”, afirmou Leprevost.

O projeto atende, segundo a justificativa, “uma condição que afeta muitas famílias brasileiras e que gera desafios únicos bem como demandas emocionais e físicas adicionais decorrentes da condição de seus filhos e, despende, portanto, um enorme esforço para suprir todas as demandas emocionais e físicas extras necessárias”.

São objetivos da Semana Estadual da Maternidade e Paternidade Atípica estimular o apoio e a conscientização das mães, pais e sociedade através da promoção de debates, cursos, eventos e discussões voltados à elaboração e ao acesso de políticas públicas em prol de pais que experimentam a parentalidade atípica, sobretudo políticas de saúde mental e de acessibilidade. (Ana Luzia Mikos/Alep)

Fotos: Alep