Dia 30 fez 9 anos que o ex-prefeito Silvio Barros II (PP) desistiu de sua candidatura a governador do Paraná. Vinte dias antes, escorado numa liminar, ele havia sido homologado candidato pelo PHS e pelo Pros, em concorrida convenção que teve a presença do presidente nacional da sigla. Nesse período ele visitou algumas cidades já como candidato oficial, entre elas, vejam só, Guarapuava.

A desistência do ex-prefeito foi realizada no âmbito de um acordo que envolveu o hoje deputado federal Beto Richa (PSDB), então candidato à reeleição; ele negociou com Ricardo Barros (PP) dar a vice para sua mulher, Cida Borghetti Barros, e uma secretaria para o irmão mais velho, em troca de sua desistência.

O próprio Richa deu detalhes num podcast, em abril do ano passado. “Ou minha mulher é sua vice ou meu irmão é candidato contra você”, disse Ricardo. Richa cedeu, ficou numa coligação com o apoio de dez partidos e levou a melhor em relação aos outros sete candidatos.

Dois anos depois Silvio Barros II foi candidato a prefeito, numa super coligação de 15 partidos – e perdeu para Ulisses Maia, então no PDT, e com pouquíssimo tempo de televisão.

Hoje, o irmão mais novo, o secretário de Indústria, Comércio e Serviços confirmou que o PP terá candidato a prefeito em 2024 e que Silvio coordenará a campanha. Em 2020 o PP disputou com a prefeitura com a Coronel Audilene e Marco Meger.

Montagem s/ foto da Cottonbro Studio