Sobrou para o segundo escalão
Ao comentar a permanência do secretário de Educação de São Paulo, Renato Feder, que ocupou o mesmo cargo no primeiro governo de Ratinho Junior, o jornalista Renato Santana, do GGN, lembrou o contrato que ele firmou com uma empresa maringaense. A permanência de Feder no governo Tarcísio Freitas (Republicanos) passou a ser questionada quando erros grosseiros apareceram no material didático, como as informações de que São Paulo (SP) tem praia e que foi dom Pedro I quem assinou a Lei Áurea.
Acabou sobrando para Renato Dias, que era coordenador pedagógico da Secretaria de Educação e foi demitido ontem. Sobre Feder, a reportagem cita a crítica feita pela presidente da APP-Sindicato, Walkiria Olegário Mazeto: “Ele traz para educação um modelo de gestão empresarial, onde um grupo muito pequeno tem a definição do que será implementado, e cabe aos demais cumprir o que foi estabelecido”.
“O empresário da área da tecnologia também mostrou forte alinhamento com interesses de empresários e fundações educacionais. Estabeleceu contrato entre a secretaria de educação e a faculdade privada Unicesumar, que passou a oferecer teleaulas para os cursos de ensino médio profissionalizante”, acrescenta. Um dos itens da pauta de reivindicações apresentada em janeiro pela APP-Sindicato é justamente o fim de convênio, ao custo de R$ 11 milhões, com a empresa maringaense”
Além de entregar a administração de várias escolas públicas para a iniciativa privada, Feder promoveu no Paraná uma das maiores ampliações de escolas cívico-militares do país.
Foto: Seduc-SP