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Galo Maringá pode perder a marca

Atlético Mineiro apresentou oposição ao registro no INPI

O Atlético Mineiro apresentou em 3 de agosto junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial oposição ao registro de marca do Galo Maringá, solicitado em 23 de maio pelo Aruko Esportes Brasil S.A.F. O caso está aguardando exame de mérito do INPI. Em 2016 houve oposições do Clube Atlético Mineiro e do Juventus FC e em 2018 o pedido de registro foi indeferido.

O Galo Maringá Futebol Clube S/A, de acordo com a Receita Federal, está com situação inapta desde 2018. A empresa pertencia ao empresário Marcos Aurélio Falleiro, com Leandro Cesar Falleiro como diretor. De acordo com o portal No Ataque, de Belo Horizonte (MG) o Galo Maringá funcionou de 2005 a 2008. Em 2020, o ex-jogador Alex Santos criou o Aruko, em parceria com investidor japonês, que decidiu deixar o projeto no passado. “Por força de contrato, o Aruko deveria trocar de nome ou pagar para seguir usando a marca internacional. A direção do clube optou por resgatar o Galo Maringá”, conta o portal.

“Chegamos no Galo Maringá, que era do Marquinhos Falleiro. Ele aceitou na hora. Foi uma conversa e combinação muito fácil. Nós acreditamos que, com o Galo, teremos a torcida ao nosso lado”, explicou o diretor Paulo Regini ao site. No final de semana um texto a respeito da nova configuração do clube foi apresentada à crônica esportiva local.

A nova oposição do Atlético é fundamentada na tese de anterioridade e notoriedade da marca, além da semelhança de símbolos. O setor jurídico do clube mineiro promete recorrer à justiça se Santos conseguir o registro.

Além de provocar o Atlético Mineiro, o Aruko ao solicitar a marca também irritou o Grêmio Maringá S/C, que por sua vez utiliza o mesmo escudo do Grêmio de Esportes Maringá, este sim o mais tradicional time de futebol profissional de Maringá e o último a vencer um título estadual, em 1977.

O GEM que foi campeão em 77 e disputou a Segunda Divisão este ano é presidido por Jhonny Kennedy Domingues e não se manifestou; o clube, conhecido como Galo do Norte e Galo Guerreiro e utiliza o preto e branco no uniforme, foi fundado em 1974 e está filiado à Federação Paranaense de Futebol desde dezembro de 2021. Já o GM, fundado em 2002, foi comandado por Aurélio Almeida e hoje é presidido por David Marcelo Ferreira, foi desfiliado da FPF em julho de 2021. “Lembramos que essa marca que já atuou na cidade de Maringá em meados dos anos 2000 por 3 ou 4 anos já possui histórico de plagio com o escudo da Juventus de Turim, da Itália”, escreveu Ferreira, conhecido como Kadu, no site do GM. Ele assina como presidente, mas na Receita Federal aparecem como sócios Antonio Fernando de Freitas e o Aurélio Almeida (administrador). Luiz Carlos Zinho, repórter esportivo e pai de David Marcelo Ferreira, estava no evento de lançamento da nova marca do Aruko.

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