Maringá, que possui 30 secretarias mas nenhuma específica para seu maior bem natural, não é o paraíso 100% eficiente que muitos imaginam, mas faz o que pode. Em agosto, por exemplo, foram lançadas multas para munícipes que suprimiram árvores por conta própria ou fizeram podas com danos irreversíveis e foram notificadas para o replantio da mesma planta – de sucupira a capixingui, passando por sibipirunas.

As multas variam de R$ 1 mil a R$ 4 mil, mas em alguns casos contribuintes poderosos preferem correr o risco de penalização pecunária, danificando irremediavelmente espécies da Mata Atlântica.

Maringá, que sedia evento de grande porte para justificar um título que foi dado a outras 119 cidades brasileiras, de cidade árvore, poderia reverenciar as árvores retomando desfiles, mesmo que sejam defronte escolas municipais, com atividades voltadas para o meio ambiente. Além da economia, provocaria uma conscientização na nova geração. Confira abaixo três fotos colorizadas do desfile do Dia da Árvore nos anos 1950, na então avenida Colúmbia (hoje, Getúlio Vargas).