Água, luz e pedágio
A vida não está fácil, seja por causa da água, da energia elétrica ou do que vem por aí nas rodovias. Em Campo Mourão, conta Sid Sauer, o Procon abriu processo administrativo contra a Sanepar. Vai apurar as causas e tomar as medidas cabíveis com relação a ocorrência de falta de água. O órgão ja solicitou o abatimento da fatura dos consumidores afetados.
No final de semana, com temperaturas elevadas. várias regiões da cidade ficaram sem água. Segundo o Procon, não houve aviso prévio e a volta do fornecimento foi demorada.
“Esse problema vai além de uma falha na prestação de serviços. Ele fere a dignidade da pessoa, especialmente em um dia em que os termômetros marcavam 36 graus. A cidade não poderia estar sem água, e o pior, sem um prazo adequado para se preparar para essa contingência”. disse Sidnei Jardim, diretor do Procon mourãoense. Observação: é a terra de Márcio Nunes, ex-secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná.
Na região de Maringá a bronca é com a Copel, por causa dos constantes cortes de energia. Em cidades com o Mandaguaçu a queda de luz é direta e, portanto, irritante. Em regiões centrais de Maringá a coisa é a mesma: ontem, num dos locais mais nobres da cidade (avenidas Tiradentes e Paraná), entre 13h30 e 17h30 foram registradas 18 quedas de energia.
E agora, no Twitter, o deputado Arilson Chiorato (PT) prevê que vem pedágio caro. “O leilão de concessão do Lote 2 das rodovias do Paraná teve apenas um proponente, o Grupo EPR. Na principal praça do Estado, de acesso ao litoral. Essa falta de competitividade eleva o risco da tarifa cara. Seguimos fiscalizando. Pedágio abusivo, não!”.
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