Campanha antecipada?

Grupo de pré-candidata a vereadora, ex-assessora municipal, no evento no Ceja

O clima no evento do Centro Esportivo do Jardim Alvorada estava tão pré-eleitoral que uma ex-assessora da administração, pré-candidata a vereadora pelo Podemos, levou um grupo uniformizado de apoiadores. Na parte de trás da camiseta, amarela, aparecia “Grupo Andreia Avancini” e, na frente, em destaque, “Mobiliza Maringá”.

Não é só a possível interpretação de campanha eleitoral antecipada (artigo 36 da lei 9.504/1997) que é o problema. “Mobiliza Maringá” é o nome de um projeto lançado em 2021 pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Política sobre Drogas e Pessoa Idosa, onde foi assessora de Apoio às Entidades de outubro de 2022 até março deste ano. O projeto foi criado pela Diretoria de Políticas Sobre Drogas e a Secretaria Municipal de Educação tendo como mote a prevenção às drogas. De março até 25 de setembro passado Andreia de Oliveira Avancini era assessora de Assuntos Comunitários, na Secretaria Municipal de Assuntos Comunitários e Institucionais (Ametro).

A linha tênue entre a promoção pessoal e a campanha eleitoral é um aspecto crítico da política, e a atenção das autoridades eleitorais será necessária para determinar se houve uma violação efetiva da legislação em vigor. No caso, trata-se de suspeita do sequestro/uso de um projeto municipal como nome de movimento ou slogan de caráter eleitoral.

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