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Jornalista você não é. Não viaje na maionese

Jornalista é um profissional avesso a tudo o que o senhor é, representa e pensa

Do jornalista Valdir José Cruz:

Desculpa, Deltan. Você pode ser um excelente editor de PowerPoint, mas jornalista, jamais.

Para ser jornalista de verdade precisa estudar muito. Saber diversos conceitos e combater todos os preconceitos. Ler (e entender) pensadores consagrados, as definições éticas e morais da profissão e da vida em sociedade, ter compromisso com os fatos, não ser um histérico religioso e nem um radical extremista.

Também precisa saber escrever com correção, respeitar o Estado democrático e as suas representações constitucionais.

Você, depois de avacalhar o Ministério Público Federal, depois de macular a política, agora quer fazer da nossa profissão o papel higiênico das suas disenterias cerebrais, causadas pelo ódio, o rancor e a inveja.

Aqui, não! Jornalista é jornalista. Vive da profissão. O senhor é só um (ou mais um) dos bolsonaristas, propagadores de mentiras, admirador do analfabeto Olavo de Carvalho, negacionista, anticiência e anticultura, que ocupa espaço num panfleto fascistóide.

Jornalista é um profissional avesso a tudo o que o senhor é, a tudo o que o senhor representa e a tudo o que o senhor pensa.

Coloque-se no seu devido lugar. Apresente-se como promotor sem ética e como deputado cassado.

A sua análise “jornalística” da decisão do ministro Alexandre de Moraes vale tanto quanto a titica dos pássaros ao redor dos espelhos dos carros. Moraes é constitucionalista respeitado, professor catedrático da principal faculdade de Direito do País, autor de vários livros e artigos de grandeza inquestionável. Já o seu saber jurídico não passa das ordens ditadas ao senhor pelo “exemplar” ex-juiz Sérgio Moro.

Bora estudar. Quer ser jornalista, faça uma boa faculdade, aprenda a conviver e a respeitar os diferentes, saiba que a religião fica entre o senhor e Deus, que as leis devem ser cumpridas por todos e que a correção gramatical é uma obrigação.

Seu texto, de poucos caracteres, tem erro de pontuação, de identificação do objeto da análise que se propõe a fazer e no uso de palavra fora de contexto, destacada em negrito.

Para mim, será uma enorme honra não perder tempo lendo o seu “artigo”.

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