Nariyoshi Isozaki, que tem obras espalhadas pelo mundo, inclusive no Palácio Imperial, trocou Maringá por Umuarama

Nascido no Japão, Nariyoshi Isozaki veio com a família para Maringá, onde se destacou como escultor. Hoje, aos 65 anos, com obras espalhadas em diversas partes do mundo, inclusive duas peças no Palácio Imperial, é umuaramense. Ele e a esposa trocaram Maringá por Umuarama há quase dois anos “para ter espaço, silêncio e contato com a natureza necessários para a criação de suas obras”, segundo reportagem do jornal Umuarama Ilustrado.

Usando madeira, a maior parte do trabalho do artista “tem uma pegada oriental, com ênfase em animais que têm simbologia dentro da cultura nipônica, como a garça ou tsuru, considerado o símbolo do Japão, que representa a longevidade, a saúde e a prosperidade”.

Uma das mais imponentes é a águia, com cerca de 1m60 metro de envergadura, , simbolizando o poder, a realeza, a força e a autoridade. “A garça e a águia são as mais pedidas”, disse ele, que agora está produzindo bonitas peças voltadas ao mercado local do agronegócio.

Nayroshi, que já expôs suas obras em Los Angeles e São Francisco nos Estados Unidos, Okinawa, Osaka, no Japão, na Alemanha e em várias cidades brasileiras, morava perto do Estádio Willie Davids, área central da cidade, e o uso da motossera para o trabalho artístico era uma das complicações. Hoje, em Umuarama, trabalha na área rural com espaço e tranquilidade. Ele participará, dias 9 e 10 de março, na Nipofest, em Cascavel. Leia mais.

Fotos: Umuarama Ilustrado/redes sociais