Rejeitado pelo Partido Novo, após ter sido aprovado em todo o processo nacional da sigla para disputar a Prefeitura de Maringá, pré-candidato recebe convites de outras siglas para participar do pleito de 2024

Há quase um ano o odontólogo Giovani Corrêa preparava-se para disputar a Prefeitura de Maringá pelo Partido Novo. Fez, neste período, todo o processo que a sigla exigia para aceitar pré-candidatos, cumprindo o processo de seleção e formação, que inclui testes, entrevistas, avaliação psicológica, teste de resiliência, alem da apresentação de um pré-programa de governo para uma banca avaliadora nacional. Giovani era tido como pré-candidato até recentemente, quando o Partido Novo o descartou.

Além de ter cumprido as exigências que o Novo exige, e que até então diferenciava o partidos dos demais, Giovani Corrêa tem ao seu lado um grupo de apoiadores e de pré-candidatos a vereador, que aguardam o próximo capítulo. Ele solicitou desfiliação do Partido Novo, certamente frustrado com a forma como foi tratado após cumprir o ritual que consta do regimento interno e, em tese, deveria orientar qualquer pré-candidato para a disputa da convenção municipal. Até há pouco tempo ele era o nome do partido para a disputa.

Por ter recebido solidariedade de amigos e correligionários, alguns indignados com a atitude do Novo, o odontólogo agora estuda convites que recebeu de outros partidos políticos para a disputa da eleição 2024. Analisa todas elas e com grande apoio da sociedade civil organizada, e de vários setores da sociedade maringaense, ele pode acabar se tornando um diferencial no pleito de outubro.

Desde que foi fundado, o Partido Novo não teve candidatos a prefeito em 2016 e 2020, por que nenhum dos que participaram do teste seletivo interno foi aprovado. Giovano foi o primeiro a ser considerado apto para a disputa, dentro das regras do partido, que, no entanto, preferiu abrir mão.