Era uma vez a Lava-Jato…

Em três dias, ministro Dias Toffoli (foto) anulou todas as decisões do ex-juiz federal Sergio Moro e ações da antiga força-tarefa da Lava Jato contra 23 alvos de processos e investigações relacionadas à operação, informa Metrópoles
João Pedroso de Campos, da coluna de Guilherme Amado, fez matéria especial no site Metrópoles sobre os 10 anos da Lava-Jato, que serão completados no dia 17. O caso gerou políticos (como o maringaense Sergio Moro) mas ao mesmo tempo, atropelando a legislação, fez com que muito investigado e condenado saísse ileso. Agora, o ministro Dias Toffoli anulou sentenças contra 23 alvos da operação. Trechos da matéria:
“Entre os beneficiados com anulação das decisões de Moro e das investigações do MPF, estão a esposa de Richa, Fernanda Vieira Richa, e o filho do casal, André Vieira Richa. As ações envolvendo Fernanda e André foram trancadas por Toffoli.
A derrubada dos atos do ex-juiz, hoje senador, e dos procuradores pelo ministro do STF também favoreceu o contador do ex-governador, Dirceu Pupo; um ex-assessor de Richa, Ricardo Rached; um suposto operador de propinas do tucano, Jorge Theodócio Atherino; o advogado Rodrigo Tacla Duran, apontado pela Lava Jato como operador de dinheiro ilícito da Odebrecht; e representantes de concessionárias rodoviárias, como Daniel Ramos Victorino, Luiz Fernando Wolff de Carvalho, Gustavo Müssnich, José Terbai Jr, Ruy Sérgio Giublin e e Carlos Lobato.
A fila inclui o ex-secretário de Assuntos Estratégicos Edson Casagrande; o ex-chefe de gabinete de Beto Richa, Deonilson Roldo; o ex-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná e delator, Nelson Leal Júnior; e a Triunfo Participações e Investimentos”.