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Ivatuba tem uma das maiores taxas de divórcio do Brasil, apontam dados do IBGE

Duas cidades com as maiores taxas de divórcio do país estão no Paraná, de acordo com os números divulgados hoje pelo IBGE. Um deles é Ivatuba (foto), na microrregião de Maringá

Dados da Pesquisa de Registros Civis divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram em quais cidades foram registrados cada um dos 970 mil casamentos e dos 420 mil divórcios de 2022.

De acordo com o G1/Globo, o índice nacional de casamentos é de 6 a cada mil habitantes de 15 anos ou mais (a idade legal para casar começa a partir de 16). Já o de divórcio é de 2,5 a cada mil habitantes. Além de Ivatuba, com 7 divórcios a cada mil habitantes, aparece Iracema do Oeste, com 6 divórcios a cada mil habitantes.

Maringá tem taxa de casamento de 7,91por mil e taxa de divórcio de 1,44. Os casamentos somaram 2.707, e os divórcios, 950, sendo que a população acima de 15 anos chega a 342.431.

Nascimentos – O Brasil registrou 2,54 milhões de nascimentos em 2022, uma queda de 3,5% na comparação com 2021, quando o número foi de 2,63 milhões. Este é o quarto recuo consecutivo no total de nascimentos do país, que chegou ao menor nível desde 1977. Nordeste (-6,7%) e Norte (-3,8%) tiveram os recuos mais intensos. Os dados são das Estatísticas do Registro Civil, cuja série histórica foi iniciada em 1974.

Em 2018, o Brasil havia registrado 2,89 milhões de nascimentos. Em comparação com a média dos cinco anos anteriores à pandemia de covid-19 (2015 a 2019), há uma diminuição de 326,18 mil nascimentos, ou 11,4%. “A redução da natalidade e da fecundidade no país, já sinalizada pelos últimos Censos Demográficos, somada, em alguma medida, aos efeitos da pandemia, são elementos a serem considerados no estudo sobre a evolução dos nascimentos ocorridos no Brasil nos últimos anos”, explica a gerente da pesquisa, Klívia Brayner.

Ao todo, 2,62 milhões de nascimentos foram registrados em 2022, sendo que 2,54 milhões são relativos a crianças nascidas em 2022 e registradas até o primeiro trimestre de 2023, em conformidade com a legislação, enquanto outros 78,7 mil registros foram de nascimentos que ocorreram em anos anteriores ou com ano de nascimento ignorado. 

Todas as regiões apresentaram queda nos registros de nascimentos ocorridos em 2022. Porém, o percentual foi superior à média nacional no Nordeste (-6,7%) e no Norte (-3,8%). Sudeste (-2,6%), Centro-Oeste (-1,6%) e Sul (-0,7%) completam a lista. Entre as Unidades da Federação, a Paraíba apresentou a maior queda (-9,9%), seguida pelo Maranhão (-8,5%), Sergipe (-7,8%) e Rio Grande do Norte (-7,3%). Santa Catarina (2,0%) e Mato Grosso (1,8%) foram os únicos estados que apresentaram aumento de registros de nascimentos.

Março foi o mês com mais nascimentos, com 233,17 mil, seguido por maio (230,79 mil), enquanto outubro teve o menor número, 189 mil. “Esse comportamento confirma a tendência de anos anteriores de um maior volume de nascimentos ocorridos no primeiro semestre do ano, especialmente no mês de março”, afirma a pesquisadora.

Na análise dos registros de nascimentos ocorridos em 2022, de acordo com a idade das mães, a pesquisa confirma a tendência de mulheres tendo filhos mais tarde, embora a predominância ainda seja na faixa de 20 a 29 anos (49,2%). Entretanto, em 2010, esse percentual era de 53,1%. A tendência de queda na faixa de menos de 20 anos também se manteve: o percentual, que era de 18,5% em 2010, foi para 13,2% em 2021 e caiu para 12,1% em 2022.

Foto: Google Street View

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