Ex-superintendente volta à Semulher

Acusada de assédio junto com a titular, por servidoras, no ano passado, Eliany Alves Feitosa (na foto, à esq., ao lado do prefeito Ulisses Maia e de Terezinha Pereira) volta ao cargo enquanto a titular permanece no cargo e não mais disputará vaga na Câmara Municipal

Eliany Alves Feitosa, que em fevereiro do ano passado foi exonerada da superintendência da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres de Maringá, voltará ao cargo. Seis meses antes de ser exonerada em 2023, junto com a titular da pasta, Terezinha Pereira, ela foi acusada de assédio por servidoras públicas municipais. O caso foi denunciado em várias instâncias pela OAB local, mas nunca se divulgou oficialmente o andamento e resultado das investigações.

Quatro secretários deixaram a administração municipal para disputar a eleição deste ano; a Semulher seria a quinta secretaria a mudar, mas com a volta de Eliany Terezinha, que fez 159 votos para vereadora em 2020, o comando da secretaria não muda. Na prática, Eliany, tida como braço direito da secretária, nunca deixou de frequentar e comandar eventos daquela pasta. A irmã do ex-prefeito José Cláudio foi indicada para o cargo num movimento que incluiu um grupo de pré-candidatas a vereança, a vereadora Ana Lúcia Rodrigues (PDT) e o deputado federal licenciado Ricardo Barros (PP).

Circula que Terezinha, que no final do ano passado trocou o PP pelo PSD, poderia ser candidata pelo Republicanos, ligado a Ricardo Barros. O anúncio de que Eliany voltaria a ocupar o cargo de superintendente provocou revolta e ao menos um anúncio de pedido de demissão na secretaria. Catherina Angela Caputo, que ocupava a superintendência desde março do ano passado, teria pedido exoneração.

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