Palmeiras dilaceradas

Corte na parte superior de 13 plantas foi executada pela Copel a pedido de um condomínio privado
A dilaceração de 13 palmeiras em Iguaraçu, saída para Astorga, revoltou leitores. De acordo com a reclamação, a Copel deveria ter desligado a rede elétrica e com um guindaste o município retirar as palmeiras e fazer a realocação.
Consultada, a Copel informou que a retirada da parte superior das palmeiras plantadas à época da construção de um condomínio privado nas imediações da PR-317, em Iguaraçu, foi executada pela Copel a pedido do condomínio, a fim de garantir a segurança na futura erradicação dessas plantas ornamentais. A ação de retirada das palmeiras está prevista pela administração do conjunto de imóveis, que planeja substitui-las por árvores de menor porte. O trabalho foi realizado por equipes que trabalham com a rede energizada, a fim de evitar o desligamento de energia na região”, termina a nota.
Sem condomínio – As palmeiras ficam na PR-218 e João Gomes da Silva, que fez as fotos e as postou em seu perfil no Facebook, contesta a explicação dada pela Copel. Segundo ele, não existe nenhum condomínio naquelas proximidades. “Nunca vi poda de coqueiro”, disse, reclamando ainda que na cidade muitas árvores, especialmente sibipirunas, estão sendo cortadas aparentemente sem critério.

Fotos: João Gomes da Silva/Google Street View