Qual a gravidade do crime de tentativa de ‘assassinato’ da democracia?

Violência contra patrimônio público deve ser combatida, mas comparar os atos de 8 de janeiro de 2023, contra os três poderes, com o ocorrido ontem na Alep, é fora de propósito

Qualquer atitude de violência  contra o patrimônio público deve ser censurada e combativa, como ocorreu ontem na Alep. Agora, comparar com os atos de 8 de janeiro de 2023, contra os três poderes, como ouvi hoje que STF deve agir e que a pessoa não deseja 17 anos de prisão para os envolvidos, é fora de propósito. ‘Nada a ver’ (sic) como disse, no passado, contestado postagem deste modesto colaborador.

Alguém comparou a condenação dos golpistas com crime de assassinato da Eliza Matsunaga, mas confesso que não tenho o que falar. Mas deixo perguntas: Como ficaria o Brasil se a democracia fosse assassinada, como era a intenção dos golpistas do 8 de janeiro? Certo que aqueles que estavam em Brasília, e ali agiram, foram laranjas, bucha de canhão, bois de piranhas, não sei a definição dos covardes que seriam ‘beneficiários do golpe’, mas que estavam longe, alguns do EUA.

Dia 8 de janeiro foi uma tentativa de golpe contra a democracia e temo que a privatização da gestão das escolas, que tenta o governo Carlos Massa, também seja um golpe contra a educação do Paraná. Mas acredito que o STF, como disse o Kim, por linhas tortas, deve agir para declarar a inconstitucionalidade da lei, provavelmente.

Foto: Joedson Alves/Agência Brasil