Devendo R$ 1 bi, ‘ex-Rei do Algodão’ consegue suspender penhora de 3 fazendas

Dívida de R$ 16,4 milhões é cobrada na Justiça pela Kripta Fundo de Investimento, informa site do Mato Grosso

A juíza da 3ª Vara Cível de Cuiabá, Ana Paula da Veiga Carlota Miranda, desconstituiu a penhora de três fazendas do “ex-Rei do Algodão”, José Pupin,. que tinha negócios na região de Maringá. Movendo um processo de recuperação judicial com dívida de R$ 1 bilhão, Pupin foi condenado a pagar um débito extraconcursal (que não se sujeita à recuperação judicial) de R$ 16,4 milhões. A determinação do pagamento, entretanto, não foi realizada pelo juízo universal da recuperação, e sim a 10ª Vara Cível de Cuiabá. A informação é de Diego Frederici, do site FolhaMax.

De acordo com informações do processo, os R$ 16,4 milhões são cobrados de José Pupin pela Kripta Fundo de Investimentos, organização que adquiriu títulos de um credor do produtor de algodão. No fim de maio passado, Pupin sofreu a penhora de três propriedades rurais – fazendas Lima, em Querência, Marabá, localizada em Campo Verde e Ouro Verde II, registrada em Juscimeira.

O produtor de algodão contestou a penhora, alegando que as propriedades rurais são essenciais para a superação da crise em seus negócios. A juíza Ana Paula da Veiga Carlota concordou com o argumento, e também observou que a possibilidade de venda das fazendas não foi autorizada pelo juízo universal da recuperação judicial – e sim a 10ª Vara Cível de Cuiabá. Leia mais.

Foto: Reprodução/Arquivo